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O que são autonomia e independência na 3ª idade?

Postado: 17 de janeiro de 2022

Chegar à terceira idade com qualidade de vida e muita disposição para aproveitar os dias com mais tranquilidade é o que grande parte das pessoas almejam para as suas vidas. No entanto, quando o assunto é o processo natural de envelhecimento, muitos pessoas se ressentem da perda de autonomia e independência na terceira idade. Você sabe qual é a diferença entre esses dois termos?

Muitas vezes usados como sinônimos, ao tratarmos da saúde do idoso, autonomia e independência ganham sentidos independentes, mas que em comum reúnem aspectos relacionados ao bem-estar, à qualidade de vida e à plena saúde física e mental. Entretanto, para a família conseguir dar todo o suporte de que o idoso necessita é fundamental que conheça o que de fato significa cada um deles.

Entenda aqui as principais diferenças entre esses dois termos e dicas de como preservá-los na terceira idade.

Autonomia e independência na terceira idade podem e devem ser estimuladas, respeitando-se as rotinas de cada idoso

Qual a diferença entre autonomia e independência na terceira idade?

O termo autonomia na terceira idade se refere à capacidade de o idoso conseguir gerenciar a sua própria vida, podendo planejar metas e tomar suas decisões. Já a independência está relacionada ao potencial dos idosos em realizar atividades cotidianas sem que precise do auxílio de outras pessoas. A abordagem desses conceitos na saúde do idoso carrega consigo a direta relação entre funcionalidade e patologia, uma vez que é preciso avaliar até que ponto uma doença pode interferir na capacidade do idoso em realizar suas atividades do dia a dia.

Doenças que acometem a função neurológica são as que mais prejudicam a autonomia, como é o caso de pacientes com Alzheimer, Parkinson e derrame. Por sua vez, doenças que causam danos à mobilidade física tendem a comprometer mais a independência, já que o idoso passa a precisar da ajuda de outras pessoas para se locomover e para muitas outras habilidades.

Como é possível manter a autonomia e a independência na terceira idade?

O processo natural de envelhecimento traz consigo a necessidade de alguns cuidados especiais. Entretanto, é importante que o idoso seja estimulado a manter sua autonomia e independência, sempre que possível, desde que não coloque em risco a sua segurança e que respeitem as suas limitações.

Dicas para preservar a autonomia e independência dos idosos:

– Respeite a opinião e as vontades do idoso;

– Cuide da sua saúde física e mental;

– Incentive atividades que exijam raciocínio e memória para exercitar o cérebro;

– Promova tarefas diárias para o idoso, como, por exemplo, cuidar de alguma parte da casa, regar plantas, entre outras;

– Permita que o idoso participe da escolha dos alimentos saudáveis;

– Estimule a prática de atividades físicas diárias;

– Incentive que o idoso mantenha relacionamento social com amigos e familiares.

De que forma o idoso pode perder sua autonomia e independência?

A Lei 10.741, conhecida como Estatuto do Idoso, estabelece o amparo ao idoso como um dever da família, da sociedade e do Estado. Portanto, a família não deve limitar o idoso de realizar suas atividades de forma independente, e sim estar disposto a auxiliá-lo sempre que preciso. A perda da independência pode acontecer de forma parcial ou total, quando a capacidade mental e cognitiva apresenta algum comprometimento. Porém, não significa que a autonomia também deva ser perdida.

Lembre-se: o idoso precisa ser respeitado em todos os sentidos e a preservação da sua autonomia e independência faz parte do conjunto de fatores que determinam se a pessoa na terceira idade terá mais ou menos qualidade de vida, mas, é claro, sempre de acordo com as possibilidades e limites de cada um.

Por Dolce Vivere

Publicado por: dolcevivere

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