Doenças em idosos são desafios de saúde pública, incluindo condições como doenças cardíacas, diabetes, doenças respiratórias, demência, osteoporose e câncer, exigindo cuidados abrangentes e medidas preventivas.

Segundo a projeção de dados do Ministério da Saúde, teremos a quinta maior população idosa do mundo, até o ano de 2030, ultrapassando a quantidade de crianças entre zero e 14 anos.

Diante dessa perspectiva, é importante nos prepararmos para lidar com as necessidades do envelhecimento saudável.

Alterações como perda de massa muscular e massa óssea, declínio da visão e da audição e enfraquecimento do sistema imunológico já são esperadas. Ter consciência disso e conhecer os diagnósticos geriátricos mais comuns pode ajudar a prevenir ou evitar o agravamento.

As condições a seguir merecem atenção especial.

Navegue pela matéria:

• Doenças cardiovasculares
• Diabetes mellitus tipo 2
• Osteoporose
• Catarata
• Hipertensão
• Depressão

Doenças cardiovasculares

Com o enfraquecimento do músculo cardíaco e o aumento da resistência dos vasos sanguíneos, o bom funcionamento do coração pode ser afetado.

A presença de condições subjacentes não tratadas – como hipertensão e colesterol alto – também contribui para o surgimento de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares.

O diagnóstico mais frequente é o de doença arterial coronariana (DAC), que é caracterizado por um estreitamento ou bloqueio das principais artérias que fornecem sangue ao coração. O processo de adoecimento pode ser gradual ou repentino, através de uma ruptura aguda. Há risco de ataques cardíacos fatais.

Diabetes mellitus tipo 2

Essa doença surge quando o corpo passa a não conseguir produzir insulina suficiente.

Nos idosos, os fatores causais podem incluir:

• Genética;
• Obesidade;
• Sedentarismo;
• Uso de glicocorticoides;
• Doença renal crônica;
• Má alimentação e consumo excessivo de alimentos ricos em açúcares.

Sem os cuidados adequados, a doença pode oferecer perdas funcionais (como de visão e de membros), cansaço excessivo e fraqueza. 

Osteoporose

Assim como a perda de massa muscular, a perda de força óssea faz parte do processo de envelhecimento. Apesar disso, quem tem o diagnóstico de osteoporose sofre de uma intensificação desse declínio.

A doença se apresenta devido a uma maior redução na densidade óssea e, para muitas pessoas, passa despercebida, pois é assintomática.

A condição afeta, principalmente, mulheres idosas e tende a começar durante o climatério.

Catarata

A catarata é uma condição comum a partir dos 50 anos de idade.

Sua causa é a perda progressiva da transparência do cristalino dos olhos, que funciona como uma espécie de “lente” para focalizar imagens a diferentes distâncias.

A degeneração dessa estrutura é percebida através da visão embaçada e o quadro tende a piorar na presença de doenças subjacentes – como diabetes e colesterol alto.

O tratamento da catarata é cirúrgico e consiste unicamente na remoção da lente turva do olho, que é substituída por uma lente artificial.

Hipertensão

A pressão arterial diz respeito à força que o sangue exerce nas paredes das artérias, enquanto o coração bombeia.

Os níveis são mais baixos, durante períodos de repouso e sono, e mais alto, quando se está em movimento, estressado ou excitado.

Um aumento gradual é esperado com o avançar da idade, mas maus hábitos como sedentarismo e má alimentação e altos níveis de estresse podem acelerar e intensificar esse processo.

A pressão arterial cronicamente elevada e não tratada, oferece sérios riscos para o coração, vasos sanguíneos, rins e outros órgãos do corpo.

Depressão

A perda de pessoas próximas, a diminuição do contato social e de independência e as mudanças físicas e funcionais (como de força e mobilidade) podem contribuir com a diminuição da autoestima e o surgimento da depressão em idosos.

O quadro é caracterizado por uma tristeza excessiva e frequente, falta de interesse em viver e em realizar atividades cotidianas.

Diagnosticar a doença na terceira idade pode ser mais desafiador, pois muitos idosos não relatam seu desânimo. Por isso, é importante estar atento a queixas físicas, pessimismo, falta de energia, alterações no sono e no apetite. Dores e incômodos intestinais também podem ser sinais de depressão.

Importante:

1. As causas para a maioria das doenças são multifatoriais. Por isso, o tratamento adequado exige o suporte de profissionais qualificados, de diferentes especialidades médicas.

2. A prevenção de diversas doenças sempre inclui cultivar hábitos saudáveis como:

• Praticar exercícios;
• Manter uma dieta equilibrada;
• Evitar o abuso de álcool e o tabagismo;
• Cuidar da saúde mental e social.

Redigido por MarketMed – Consultoria e Marketing Médico