Depressão na terceira idade: como identificar e o que fazer?
Postado: 10 de janeiro de 2023
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Postado: 10 de janeiro de 2023
Apesar de ser muito associada aos jovens, os líderes do ranking dos mais afetados pela depressão são os idosos.
Recentemente, o Jornal da Universidade de São Paulo publicou que a depressão atinge cerca de 13% da população entre os 60 e 64 anos de idade. Os dados surgiram após a última Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nos Estados Unidos, ao falar em pessoas que estão internadas e em Home Care, as estatísticas de depressão estão entre 11,5% e 13,5%, respectivamente, segundo o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
Os números preocupam e demonstram que precisamos entender melhor sobre a depressão na terceira idade.
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As doenças características da velhice podem contribuir para a redução da autoestima e para o surgimento da depressão.
Doenças limitantes que causam dores recorrentes e/ou que afetam a mobilidade e a independência dos idosos são alguns exemplos.
Além disso, o afastamento dos parentes, a perda de pessoas próximas e a redução do contato social também são fatores agravantes.
Também é importante considerar os fatores cognitivos e biológicos. No entanto, existem questões genéticas que podem estar associadas ao diagnóstico de depressão.
Para evitar o surgimento da doença, é importante estimular que o idoso mantenha uma rotina com atividades que deem prazer.
Ter uma vida social, aprender coisas novas e adotar uma rotina saudável com esportes e alimentação saudável são essenciais.
Para isso, diante das necessidades únicas da terceira idade, alguns profissionais da saúde podem ser requisitados.
Uma rede de apoio composta por familiares, amigos e profissionais da saúde tende a ser o melhor caminho! Assim evitamos a solidão e ainda oferecemos amor e estímulos diversos ao idoso.
A depressão se apresenta nos idosos através de sinais como:
● Tristeza excessiva e com duração de mais de duas semanas
● Falta de interesse em viver
● Perda do prazer
● Dificuldade e negação para realizar atividades cotidianas
● Queixas frequentes e autodesvalorização
O grande problema é que, muitas vezes, a doença é confundida com “frescuras” – o que pode agravar ainda mais o quadro.
Portanto, se não puder compartilhar seus sentimentos de tristeza e desânimo, o idoso tende a manifestar queixas físicas (dores frequentes), pessimismo, falta de ânimo, perda de energia, alterações no sono e diminuição do apetite.
Dessa forma, esses sintomas podem ser confundidos com outras questões também relacionadas ao envelhecimento e a outros problemas de saúde. Por isso é fundamental que o idoso esteja sempre em dia com suas consultas e exames de rotina.
O primeiro passo é procurar ajuda de profissionais especialistas para identificar as causas da depressão.
Se as causas forem biológicas, uma nutricionista e um psiquiatra podem ajudar a compor o tratamento. Nesse caso, algum medicamento pode ser necessário – e então é preciso redobrar a atenção. Isso porque os remédios que normalmente são prescritos por psiquiatras no tratamento para a depressão podem ser arriscados por agravarem doenças prévias.
Na presença de causas ambientais, outras terapias podem compor o tratamento. No entanto, a psicoterapia sempre será uma possibilidade e, além dela, pode-se apostar em arteterapia, encontros com outras pessoas da terceira idade, passeios em grupos, atividades que ajudem a manter o cérebro ativo e exercícios corporais.
Os mais velhos tendem a se esquecer das coisas com mais facilidade e também tendem a se debilitar física, psicológica e emocionalmente.
Observar o estado de saúde do idoso, conversar com ele com frequência, demonstrar apoio e compreensão e envolvê-lo em atividades sociais distintas pode ser muito determinante para seu bem estar.
Valorizar os idosos é valorizar a vida, o passado e o futuro.
Publicado por: dolcevivere
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