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Terceira idade e dor nas costas: quais são as causas e como evitá-la?

Postado: 16 de fevereiro de 2018

Dores crônicas, inclusive nas costas, são motivo de muito desconforto para a terceira idade. O estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE), realizado em 2006, no município de São Paulo, ilustra bem isso. A pesquisa conduzida pela Universidade de São Paulo (USP) concluiu que, na capital paulista, 29,7% das pessoas com mais de 60 anos (cerca de 300 mil, na época) sofriam de algum tipo de dor que persistia por mais de seis meses. As mais comuns eram na região lombar e nas pernas.

Grupo de risco: cuidados com a terceira idade

As causas das dores em idosos são variadas. Dentro desse grupo, é mais comum a presença de reumatismo, termo que engloba um número extenso de outras enfermidades responsáveis por inflamações nas articulações, músculos, ligamentos e tendões — artrite, artrose, osteoartrose.

Também é a partir da terceira idade que geralmente se constata a osteoporose, doença marcada pela perda da densidade dos ossos, que assim se tornam mais frágeis. Outro risco dessa faixa etária é a degeneração das células do sistema nervoso que leva ao Parkinson, provocando tremores e rigidez muscular que, por tabela, contribuem para a má postura.

Se a idade tem sua parcela de culpa, vale lembrar que não é o único fator determinante para as dores nas costas — até porque não são apenas os idosos suas vítimas. “É importante salientar que a origem da dor é distinta em cada faixa etária. Enquanto os pacientes mais jovens têm a dor fundamentalmente associada a alterações mecânicas e posturais, o idoso tem como principal fator alterações degenerativas da coluna como um todo.

Outro ponto importante é que aqueles jovens que expuseram sua coluna a maiores estresses mecânicos ou posturais durante a juventude têm maiores chances de desenvolverem alterações degenerativas na maturidade”, destaca o ortopedista Marco Antonio Ambrósio.

Não há segredo

Para lidar com a dor nas costas em idosos, valem as mesmas dicas para quem é jovem. A diferença é que a necessidade de segui-las se torna ainda mais importante. As medidas incluem:

– Pratique atividades que, além de aliviar o estresse, também estimulem o cérebro a não perder o ritmo. Exercícios de passatempo, como jogo da memória, cruzadinha, entre outros, são boas opções.

atividade físic

– Mantenha atenção à postura, seja para dirigir, ler ou usar o computador. A correção postural também pode ser feita por um fisioterapeuta especializado se o problema for mais grave, como escoliose e lordose.

– Exercite o corpo para manter a força e a resistência (e, ao mesmo tempo, se ver livre da obesidade). Porém, o idoso deve passar por exames de check-up e contar com um acompanhamento profissional.

Sem forçar a barra

Na hora de optar por uma atividade física, os idosos têm na ioga uma ótima opção. Seus movimentos são executados de forma lenta, com consciência corporal e sem forçar os limites do corpo. Sem falar que traz benefícios para a mente: “a ioga ajuda a envelhecer de maneira saudável graças à melhora da flexibilidade, do reforço muscular e do aumento da mobilidade funcional, além de ajudar na depressão e ansiedade, fazendo com que a pessoa se sinta mais jovem, disposta e com mais qualidade de vida”, garante o personal trainer Rodrigo Sangion.

Outra boa sugestão é o pilates, que envolve princípios bastante parecidos, com atenção especial para a coluna vertebral.

Publicado por: dolcevivere

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