7 dicas de como prevenir demência em idosos
Postado: 9 de fevereiro de 2023
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Postado: 9 de fevereiro de 2023
A demência é caracterizada pela perda ou diminuição da função mental e afeta a memória, a construção do pensamento, a capacidade de discernimento e também de aprendizado.
Ela acomete, principalmente, pessoas a partir dos 65 anos e é responsável por cerca de 50% das internações em casas de repouso, pois seus cuidados podem ser muito desafiadores.
Hoje, a doença de Alzheimer é o diagnóstico mais comum de demência do mundo – e também o principal motivo de demência nos idosos. Apesar de ter causas genéticas, sua prevalência tem diminuído em países ricos, e isso indica que existem fatores modificáveis em ação.
Navegue pela matéria:
Um relatório desenvolvido pela primeira Comissão para Prevenção e Cuidados da Demência da Lancet reuniu informações relevantes (e com embasamento científico) para evitar e tratar a demência.
Os hábitos relacionados à proteção contra a doença levam em consideração os fatores de risco identificados em diferentes fases da vida – que são responsáveis por aproximadamente 35% de todos os diagnósticos.
De acordo com o material, um a cada três casos ao redor do mundo podem ser evitados com as orientações a seguir.
O cérebro se beneficia através de estímulos educacionais constantes e é prejudicado pela acomodação. Sendo assim, uma mente funcional e a preservação da memória precisam de impulsos constantes.
Pesquisas consultadas para a elaboração do relatório relacionam as doenças crônicas não transmissíveis (como diabetes, hipertensão e obesidade) com a demência.
A explicação é o favorecimento do surgimento de proteínas beta-amiloides, que podem causar o Alzheimer.
Para isso, é importante manter o peso corporal adequado à altura e comer de maneira equilibrada, além de praticar exercícios físicos regularmente.
Alguns transtornos neuropsiquiátricos dão alertas iniciais antes de atingirem graus mais elevados.
O periódico The American Journal of Psychiatry confirmou essa hipótese ao divulgar que pode existir uma relação entre níveis elevados de beta-amilóide (citado acima, no item 2) e a piora dos sintomas de ansiedade.
De acordo com resultados apresentados na pesquisa, sintomas acentuados de ansiedade já podem ser sinais de alerta para o Alzheimer.
Quanto mais sedentária é uma pessoa, mais rápida é a deterioração de suas fibras nervosas vitais no cérebro – isso é o que afirma uma pesquisa publicada no periódico Journal of Alzheimer’s Disease.
No entanto, a OPAS e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam para os adultos um mínimo de 150 a 300 minutos de exercícios aeróbicos moderados a vigorosos por semana.
Quem já é portador de doenças crônicas ou vive com alguma incapacidade deve seguir a mesma orientação, preferencialmente com suporte profissional especializado.
Crianças e adolescentes devem realizar, em média, 60 minutos de atividades por dia.
Ter amigos para compartilhar também é questão de saúde!
A solidão parece estar associada aos riscos de demência e de depressão, pois tende a exigir menos esforços cognitivos e pode ocasionar tristeza.
O abuso do álcool está relacionado a danos permanentes às células e pode aumentar as chances de desenvolvimento de demência precoce e de Alzheimer.
Uma pesquisa publicada na revista Nature Communications afirmou que pessoas com idade entre 50 a 70 anos e que dormem por seis horas ou menos durante a noite estão mais propensas a desenvolver demência.
Nesse estudo, 8 mil pessoas foram estudadas, com seu sono detalhado por 25 anos. O aumento calculado do risco foi de 30%.
Outras evidências apontam que quanto menor o tempo de sono, maiores as chances de acumular beta-amiloide (relacionado à incidência do Alzheimer) no cérebro.
Quem deseja seguir essas orientações, pode começar na juventude ou em qualquer fase da vida.
Como você pode notar, de maneira geral essas indicações são benéficas a todos e são capazes de surtir efeitos sistêmicos de saúde.
Publicado por: dolcevivere
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